domingo, 9 de setembro de 2012

Chávez desafia oposição a mostrar seu programa secreto neoliberal



O Futuro da América Latina será decidido nas eleições de 7 de outubro na Venezuela, de um lado a forças populares da Revolução Bolivariana a frente o Presidente Hugo Chávez e seu programa de transformações e mudanças sociais para o povo explorado, e de outro a unidade das forças mais reacionárias da oposição Neoliberal, com apoio do Império decadente, das multinacionais,  que querem acabar com todos os programas sociais, entregar e privatizar a PDVSA, e destruir as conquistas do povo e da revolução. A CMP apoia o programa de unidade e soberania popular em defesa de Nuestra América nós Estamos com a plataforma Bolivariana de Chávez! Saudações de amizade popular! Viva Chávez!


O candidato à reeleição na República Bolivariana da Venezuela, presidente Hugo Chávez, declarou neste sábado (8) que espera que surja depois das eleições de 7 de outubro um “novo mapa” da direita venezuelana.


Continuo olhando o campo político da oposição. Espero verdadeiramente que depois de seu desastre em 7 de outubro surja um novo mapa na direita política!", comentou Chávez em sua conta no Twitter @chavezcandanga.

Minutos mais tarde, Chávez escreveu na mesma rede social: "Agora o candidato burguês nega o 'pacote oculto'. Mas ele assinou o documento que contém o ‘pacote neoliberal'. Não voltarão!".

Na segunda-feira passada (3), o ex-governador de Anzoátegui, David de Lima, apresentou o documento “Primeiras Ideias de Ações Econômicas a serem tomadas pelo governo da Unidade Nacional.

Este texto, explicou De Lima, se desprende do verdadeiro programa da chamada Mesa da Unidade Democrática (MUD) e não do que apresentaram ao país em 23 de janeiro deste ano. "Há dois programas: o secreto e o que mostraram ao povo", esclareceu De Lima.

O documento da direita, segundo a cópia em mãos do ex-governador, está assinado por Henrique Capriles, Maria Corina Machado, Leopoldo Lopez e Ramon Guillermo Aveledo.

Acabar com o "nacionalismo" petroleiro e criar instâncias "autônomas" que administrem os hidrocarburantes, assim como desmontar o subsídio estatal para a construção de habitações e o incremento dos serviços básicos, são os principais pontos deste programa.

Neste contexto, Chávez disse que a burguesia venezuelana, suas alianças e o candidato da direita devem apresentar seu verdadeiro programa de governo, porquanto existem provas de que se trata de um “pacote neoliberal".

Oposição sectária e isolada
Por seu turno, o ex-vice-presidente da República, jornalista José Vicente Rangel, expressou na última sexta-feira (7) que, a um mês das eleições presidenciais, a chamada Mesa da Unidade Democrática (MUD) está muito frágil por suas lutas internas.

"Em todo momento tem tido essa característica (a fragilidade) porque é uma mescla de diversos fatores: gente que vem da esquerda, da direita, da ultradireita, gente que tem pensamentos políticos muito distintos. É difícil conseguir um amálgama que consiga juntar todos esses fatores", disse Rangel em uma entrevista na Rádio Notícias 24.

Rangel afirmou que "a crise" que caracteriza a MUD não se apresentou com as recentes declarações de rejeição do deputado William Ojeda ao plano de governo do candidato da oposição Henrique Capriles Radonski, mas vêm de muito tempo atrás.

"Seguramente, na medida em que passe o tempo e nos aproximemos mais da data das eleições e fique mais evidente a derrota da oposição, surgirão novos conflitos (na oposição)”, expressou.

O jornalista indicou que um dos fatores que afeta a MUD é "a maneira exclusivista" com a qual o candidato oposicionista conduz a campanha, apenas "em função própria e de um grupo do partido Primeiro Justiça".

"A solidão que o candidato presidencial (da direita) exibe, movendo-se pelo país sem (companhia de) nenhum dirigente político de peso, de outras formações políticas que o apoiam, é reveladora de que essa é uma política sumamente sectária", assinalou.

Rangel acrescentou que o sectarismo que tem caracterizado a candidatura de Capriles Radonski terá suas consequências nas eleições de outubro, pois "tem um custo muito elevado".

Fonte: Blog da Resistência (www.zereinaldo.blog.br)

Nenhum comentário:

Postar um comentário