terça-feira, 19 de abril de 2011

Novos ataques com motivação homofóbica em todo Brasil : São Paulo e Palmas

Onda de ataques homofóbicos cresce em todo o Brasil

Novos ataques contra LGBTs no Brasil. Uma sequência de ataques por motivação homofóbicas estão acontecendo em todo Brasil, mais diretamente em São Paulo. As autoridades devem investigar estes casos. Estas situações são graves e exigem uma resposta dos movimentos populares e  LGBT, para unidos repudiar estas ações de cárater fascista.  As entidades e movimentos LGBTs, Negras, da Juventude de Mulheres, Indígenas e Populares devem responder denunciando e estes atos com ações de auto defesa direta. Os grupos fascistas tem cercados LGBTs me ruas e avenidas, atacados em saídas de festas, nas cercanias de locais com freqüência de negros, nordestinos e LGBTs. Em anexo os casos recentes; dois de jovens atacados em São Paulo no último fim de semana, durante a virada cultural, por um canalha Nazi (com muitas suásticas pelo corpo), os jovens estão hospitalizados em estado grave. Já em Palmas, Tocantins, também um grupos atacou dois jovens por motivo aparente de homofobia.
A situação exige que o estado brasileiro tome providências diante do aumento destes casos em todo o país.


LINK da TV Terra sobre ataque de neonazistas em São Paulo contra dois jovens, que estão hospitalizados em estado grave:
http://terratv.terra.com.br/videos/Noticias/Brasil/4194-360612/Dois-jovens-atacados-por-neonazistas-estao-em-estado-grave.htm
    

CMP RJ na Luta contra o preconceito e a Homofobia !




Ao sair de festa em Palmas, estudantes são agredidos com socos e pauladas: homofobia teria motivado ataque

Neste domingo, 17, os estudantes Larissy Saraiva Gomes Borges, 22, e Vinicius Cadore Castro, 21, foram agredidos com socos e pauladas ao sair de uma festa no Espaço Cultural em Palmas por seis rapazes. Em entrevista ao Site Roberta Tum na tarde desta segunda-feira, 18 os jovens disseram que a agressão começou sem nenhum motivo, e que o crime teria sido motivado por homofobia. As polícias metropolitana e militar estavam presentes e segundo as vítimas não tiveram ação. Vinícius Cadore recebeu um golpe na cabeça e recebeu quatro pontos.
Da Redação 
Mário ViannaJovem que sofreu agressão levou quatro pontos na cabeça
Jovem que sofreu agressão levou quatro pontos na cabeça
Larissy Saraiva Gomes Borges, 22, estudante de direito da Faculdade Objetivo, e Vinicius Cadore Castro, 21, estudante de artes pela Universidade Federal do Tocantins, foram violentamente agredidos com socos e pauladas por seis rapazes ao saírem de uma festa no Espaço Cultural em Palmas neste domingo, 17. Segundo as vítimas, eles procuraram as polícias metropolitana e militar que estavam presentes e não receberam nenhuma assistência. Um policial militar identificado como Oséias teria respondido: “é isso que dá encher o c... de cachaça e ficar na festa até tarde”,  e se recusado a prestar socorro.
Segundo os estudantes, a violência física e verbal teve dois momentos. A princípio um único rapaz teria empurrado Vinicius, e o agredido com palavras de baixo calão, relativas à sua orientação sexual. Quando Larissy se aproximou para entender o que estava acontecendo foi agredida no rosto com um soco, caindo no chão. “Depois que ele me agrediu e também agrediu o Vinicius, chegaram uns amigos nossos e ele foi embora. O nome dele é Rafael Nunes”. Larissy identificou o agressor através uma rede social na internet.
Segunda agressão foi feita em grupo
Vinicius Cadore conta que ao tentarem ir embora do local, quando já estavam se aproximando do estacionamento, Rafael Nunes chegou na companhia de mais cinco homens que portavam pedaços de pau e espancaram os jovens. “Eles bateram muito na gente, bateram muito mesmo, eu não me lembro de quase nada porque bateram com um pau na minha cabeça e eu perdi a consciência. Eles bateram muito na Larissy, bateram em uma mulher”, enfatizou. Larissy teve seu rosto machucado após vários golpes e recebeu um corte no supercílio, já Vinicius teve quatro pontos na cabeça e várias escoriações pelo corpo.Durante o espancamento, os agressores voltaram a agredir verbalmente Cadore com as alcunhas de "bicha", "veado", entre outros adjetivos.
Após a abordagem brutal dos seis rapazes, os estudantes conseguiram se livrar das agressões e encontraram policiais da Guarda Metropolitana que “disseram apenas para ligar para o número 190 da Polícia Militar”. Ainda segundo as vítimas, mais tarde eles encontraram policiais militares, e que além de não prestarem socorro um policial os insultou. “O policial que tinha o nome de Oséias na farda disse que era isso que dava encher o c..de cachaça e ficar em festa até tarde”, conta Larissy.
Pena é leve
Site Roberta Tum acompanhou os estudantes durante o registro de queixa no 1º DP da Polícia Civil, e ao entrevistar o escrivão Jerônimo Pereira informou que esse tipo de agressão caracteriza crime de menor potencial ofensivo e que as penas para o autor da ação são leves, podendo variar entre a prestação de serviços sociais até o pagamento de cestas básicas. Rafael Nunes será intimado e uma representação criminal será registrada contra ele, que terá de prestar depoimentos.
PM desconhece reclamação
A Assessoria de Comunicação da PM informou ao Site RT que não houve queixa à Corregedoria sobre este assunto. Para qualquer providência é necessário que haja um registro de queixa.(Mário Vianna)
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