domingo, 10 de abril de 2011

7 de Abril Dia Mundial da Saúde - Em defesa do SUS Público



Dia Mundial da Saúde
Em defesa do SUS Público!

Cerca de mil, profissionais de saúde,  usuários, ativistas e militantes em defesa do SUS Público, se concentraram  desde às 11 horas do Dia 7 de abril Dia Mundial da Saúde, na sede da Associação Brasileira de Imprensa, centro do Rio de Janeiro RJ. Com faixas cartazes os manifestantes fizeram passeata por cerca de quatro horas, em defesa do SUS e contra as OSs, concessões e privatizações na saúde do Brasil. 
CMP Presente na defesa do SUS Público controle social . Em todo o Brasil foram realizados atos em defesa da Saúde Pública.
Em novembro de 2011 - 14ª Conferência Mundial de Saúde, prepare-se as etapas já começaram, vamos participar em defesa do SUS Público.

Abaixo matéria relacionada do Sindsprev Rio. 

Grande passeata no Rio diz não à privatização da saúde pública




07/04/2011

Trabalhadores fazem ato em frente à Alerj onde chegaram em passeata, vindos da ABIFoto: Fernando França
Por Olyntho Contente
Da Redação do Sindsprev/RJ

Os servidores públicos federais, do estado e da Prefeitura do Rio, parlamentares e representantes de várias comunidades deram nessa quinta-feira (7/4) uma demonstração de unidade e força, realizando um grande ato público em frente à Associação Brasileira de Imprensa (ABI) contra a privatização da saúde e em defesa do SUS, pela manhã. Às 13 horas, com faixas e cartazes seguiram em passeata pelas ruas do Centro da Cidade, ocupando as escadarias da Assembléia Legislativa do Estado (Alerj) onde foi realizado novo ato público.
Nesta quinta-feira, dia 7, Dia Mundial de Saúde, mobilizações semelhantes ocorrerem em vários outros estados, organizadas pelas entidades que integram o Fórum Nacional Contra a Privatização da Saúde e em Defesa do SUS, entre elas o Sindsprev/RJ. O diretor do Sindsprev/RJ, Júlio Tavares, lembrou, durante o ato na ABI, que a entrega dos hospitais e postos de saúde públicos para a iniciativa privada é uma política que vem sendo colocada em prática pelos governos federal, de vários estados, incluindo o governo Cabral Filho, e em diversos municípios, entre eles o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
“Com este grande ato estamos dizendo aos governantes que vamos resistir ao criminoso processo de entrega da saúde pública a grupos privados, a quem só interessa o lucro”, afirmou o dirigente. Acrescentou que estes governos sucateiam os hospitais e postos de saúde para justificar a entrega destas unidades a Organizações Sociais e fundações, para enriquecer grupos privados. “O que vai melhorar o atendimento não é a privatização, como eles alegam, mas o fim do desvio dos recursos da saúde”, frisou.

 CPI e Adin
A mobilização teve também como objetivo pressionar os deputados da Alerj a aprovar a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue profundamente a rede de saúde do estado. Autor do requerimento da CPI, Paulo Ramos (PDT-RJ), disse, na passeata, que somente a pressão popular poderá obrigar os parlamentares a instaurar a CPI.
Pesquisadora da UERJ e integrante do Fórum Nacional Contra a Privatização e em Defesa da Saúde, Maria Inês Bravo lembrou que os protestos desta quinta-feira, tiveram também a finalidade de cobrar do Supremo Tribunal Federal (STF) sentença favorável à Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a presença das Organizações Sociais na rede pública de saúde. “O ministro Luiz Fux pediu vistas do processo que está há anos para ser julgado. Mas é preciso ampliar ainda mais por todo o país mobilizações como esta de hoje para atingirmos este objetivo”, afirmou.
 Respeito à população
Em discurso durante o ato público em frente à Alerj, a deputada estadual Janira Rocha (PSOL-RJ), disse que a mobilização contra a privatização, tem como principal objetivo garantir o atendimento público, gratuito e de qualidade à população, principalmente ao povo pobre. “É esta parte da população que está sendo mais atingida pela falta de investimento dos governos federal, estadual e da prefeitura do Rio nos hospitais públicos, uma política criminosa, genocida e que tem que ser barrada através de mobilizações crescentes nas ruas”, argumentou.
O presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darzi, classificou a manifestação como uma importante resposta ao verdadeiro genocídio que acontece por todo o país por falta de investimentos na saúde, e contra a privatização. “Temos que mudar esta lógica de abandono dos hospitais públicos e sua entrega a organizações sociais, fundações e outras formas de privatização”, acrescentou.
Estiveram presentes, ainda, diretores de vários sindicatos, como dos Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, associações de classe, representantes de conselhos profissionais, parlamentares, além de Janira Rocha e Paulo Ramos, Rejane Almeida (PC do B-RJ), Marcelo Freixo (PSOL-RJ), os vereadores Eliomar Coelho (PSOL) e Paulo Pinheiro (PPS).

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