sexta-feira, 12 de novembro de 2010

SOS VILA TABOINHA - Rio

Em defesa de Vila Taboinha!

A CMP RJ  acompanha com outros movimento sociais o novo ataque a serviço dos especuladores no Rio de Janeiro contra os moradores de Vila Taboinha em Vargem Grande. Pobre não pode morar em terras de rico, e sim ser condenado ao despejo esta é a lógica da política de remoções e despejos que vare a cidade. A comunidade consegui 30 dias, mas o terreno em questão onde esta Vila Taboinha os "donos" estão sem pagar IPTU há 26 anos!!!! E mesmo assim a justiça ordena o despejo da comunidade.
Como em Vila Taboinha, a Comunidade do Metrô ao lado da UERJ, sofre  com o terror de remoções para Cosmos ( há mais de 50 Km de distância!!!!),  e ter suas casas demolidas. 
Juntos e denunciando e resistindo podemos barrar a barbárie a serviço do capital.

Todo apoio as comunidades em Luta!

Nenhum despejo !!!!

CMP RJ



Abaixo relatos e fotos na IMPrensa de Luta


da Rede de Movimentos Contra a Violência 


Assunto: SOS VILA TABOINHA - Estado de Exceção AO VIVO.

As demolições já começaram. Cerca de cinco casas foram destruídas pelas forças do Estado. Ainda não se tem certeza de quem está executando as demolições, mas tudo é coordenado por oficiais de justiça seguindo o acordo imposto pela Sra Juíza Érica Batista de Castro.

As notícias que chegam é de terror. A Polícia Militar se aproveita da ausência de pessoas de fora da comunidade para impor a violência aos moradores e calar qualquer questionamento aos procedimentos de demolição.

Um repórter estrangeiro que está na comunidade desde terça feira foi preso e teve seu equipamento apreendido. Tentaram tomar o Nextel da presidente da Associação de Moradores enquanto ela pedia por socorro. A situação é, como já se esperava, de terror institucional absoluto.

Essas notícias precisam circular o mundo. Tudo isso está ocorrendo no direto interesse da "Cidade Maravilhosa" para receber as nababescas delegações olímpicas e da Copa do Mundo. Os vereadores que aprovaram o novo PEU Vargens simplesmente se escondem atrás da fortuna e da galhardia de seus cúmplices.



DE Nova Democracia

Patrick Granja

Na última sexta-feira, mais de 260 famílias da favela Vila Taboinha, na zona oeste do Rio, receberam uma notificação da juíza da primeira vara cível da Barra da Tijuca, Érica Batista de Castro, anunciando o despejo de todos os moradores e a demolição de suas casas em 48 horas. No processo, a juíza argumenta que as famílias, que ocupam o terreno há cinco anos, já sabiam que seriam removidos do local desde 2008, mas as lideranças comunitárias dizem que somente na sexta-feira receberam o aviso de reintegração de posse.

Ontem, a equipe de reportagem de AND foi ao local acompanhar de perto a heróica resistência dos moradores da Vila Taboinha, que desde as 7h da manhã, já ocupavam a única entrada da favela com faixas e bandeiras. Cerca de 100 metros adiante, onde se localizam as primeiras casas, uma imensa barricada havia sido montada pelos moradores após um mutirão na madrugada do dia anterior.

Mesmo assim, a tropa de choque da PM de Sérgio Cabral aproveitou a distração dos moradores e, de surpresa, começou a atirar bombas de gás e balas de borracha, ferindo crianças, mulheres e idosos. Segundo as manchetes mentirosas do monopólio dos meios de comunicação, os moradores teriam começado o tumulto ao atirar pedras contra os PMs. Um dos cinegrafistas de AND acompanhou de perto a ação e contou que os moradores foram atacados de maneira covarde pela tropa de choque.

Aí sim, a massa não se calou e atirou pedras e tijolos contra os PMs. Apenas alguns minutos após a ação moradores já haviam retornado ao acesso à Vila Taboinha para impedir a entrada da polícia. A equipe de reportagem da Rede Globo foi expulsa da favela e impedida de filmar depois da primeira edição do RJ TV, quando repórteres, ao vivo, acusaram os moradores de serem pagos pela milícia para promover a manifestação.

Às 20h, uma liminar garantiu a permanência da Taboinha por mais 30 dias e o reassentamento de todas as famílias, mas os moradores ainda não decidiram se vão aceitar a proposta dos gerenciamentos de turno. Decepcionados, os proprietários do terreno foram embora diante da vitória das 260 famílias que moram no local, apoiadas pelo Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos, Rede Contra Violência, Movimento União Popular, Conselho Popular, Pastoral de Favelas CMP RJ e várias outras organizações.



Fotos da AND

4 comentários:

  1. É um absurdo, injustiça e falta de humanismo o que fazem!

    ResponderExcluir
  2. bom dia, eu moro no rio a 10 anos, pago aluguel todos esses anos e dechei de ir visitar minha familia no nosdeste para compra material para sair do aluguel,e o pior e que estou no meio desses pobres que a prefeitura trata como si não fosse seres humano na vila taboinha.e agora o que eu fasso.por favor autoridades mim der uma resposta que serja para um ser humano assim como vcs,a diferecia e só que não temos o poder como vcs.

    ResponderExcluir
  3. ola,eu sei que a gente aqui dá vila taboinha não estamos certo,porque o terreno não e nosso mais esse terreno não e o primeiro e nen o unico a ser envadido pelas as pessoa no rio e como exemplos tem varios,eu gostaria que a prefeitura ou os orgãos compentente tomasse providencia no ato da invasão que air muitas gente não investia o seu unico dinheiro numa coisa que ia perder, estou certo ou errado.

    ResponderExcluir
  4. Vao estudar.... Querem viver com gato de luz, água, terem 5 filhos sem poder sustentar e agora tao reclamando... vivem de renda social... Ficar bebendo e reclamando da vida é mole... Vão procurar o que fazer... e pode apagar o comentário ! QUE assim sim serão democráticos.

    ResponderExcluir