Após uma violenta repressão promovida pelo governo do estado do Rio através da PM que em meados deste ano retirou a força os ocupantes da Aldeia Maracanã, que se tornou em um centro de resistência cultural e popular em defesa dos povos indígenas. A repressão da expulsão violenta da Aldeia era mais uma atitude reacionária de um governo a serviço do capital, que tinha planos de demolir a centenário e histórico prédio que abrigou serviço de proteção ao Índio e o Museu do Índio, os estádios de atletismo Célio de Barros, de natação Júlio Delamare e a Escola Municipal Friedenreich. Graças a mobilização de alunos, pais, ativistas e indígenas e amigos e as jornadas de Junho impediram os planos do governo estadual de entregar estes espaços entregues as empresas que hoje controlam o Maracanã. Uma vitória popular que garante que estes espaços públicos continuam a serviço das comunidades do Rio e do Brasil.
Aldeia Resiste volta ao ser espaço de resistência e cultura popular.
Parabéns e Vamos juntos!
CMP RJ
MARACA SAGRADO
A Aldeia Maracanã realiza uma série de eventos hoje (dia 5 de Outubro) como parte da mobilização nacional indígena no Rio de Janeiro. A programação inclui uma aula aberta de Tupi, uma conversa entre mulheres debatendo sobre o "Feminino Sagrado na Cultura Indígena", exibição de filmes e um baile máscaras indígenas para fechar o dia.
Mais cedo uma roda de canto foi formada em volta de uma das amendoeiras próximas ao prédio, considerada sagrada pelos indígenas já que há poucos meses fazia parte do terreno da aldeia.
As obras no entorno do Maracanã depois da privatização não só reduziram a área que os indígenas consideram sua por razões históricas, culturais e simbólicas, mas também causaram a derrubada de diversas árvores.
Os índios planejam a criação e instalação de uma universidade indígena livre na Aldeia Maracanã.
Foto: Dinho Moreira / Mídia NINJA
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